Meus Poemas.


Meu Beijo flor!
             A mulher que amo!

Como a brisa que passa, 
ele te toca suavemente...
como o pássaro que voa,
se vai rapidamente...
como o tempo de agora,
avança eternamente...
como o nome do amor - Flor,
Beijo-te... loucamente...


Reginaldo Santiago.
03/03/2012

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Aos que não amam!

Triste são as árvores ressecadas
sem brilho ou calor.
Paradas na beira das estradas
sem folhas ou flor,
sem frutas ou esperança!
Triste solidão 
da pequena criança
que se desfez da paixão...
Coração... semente...
sentimento... chão...
árvores... gente...
seca... desilusão...
Triste são pessoas caladas
sem brilho ou calor.
Paradas nas calçadas
desconhecem o verbo Amor!

Prof. Reginaldo Santiago
Dezembro/94


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Perdido na saudade!
              

Quando penso
Devaneio
Por um mundo meu!
Quando sonho
Passeio pelo mundo teu!

Onde vejo-te
Livremente
Como um pássaro a voar
Onde não me vês
Naturalmente 
pois sou eu que estou a sonhar!

Parece loucura...
Loucura
de um sonhador.
Mas se a rocha
Dura
Porque não nosso amor!

Amor fantasioso...
Imaginário...
Bem sei e porquê não?
Se és tu meu sonho lendário
Que ceifa o coração!

 Devaneios da mente,
Utopias,
Rios de sonhos, sonhos vastos.
Noites solitárias e
Frias!
Onde estão teus olhos castos?

Reginaldo Santiago Barbosa
14/02/89

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SILÊNCIO!

Em meio a ele surgem os pensamentos,
As reflexões... as angústias...
Nele os fracos se perdem,
Os sábios se erguem,
A noite caminha...
Em silêncio nasce o sol,
Brilha a lua,
Ás águas flutuam,
Os olhos falam,
Os amantes suspiram,
A carne transpira,
As palavras desconectam,
Transformando-se em grunhidos,
Promessas verdadeiras,
Juras de areias...
O coração acelera.
Homem e mulher
Em forma de fera,
Debatem-se na cama
Enquanto se amam.
O momento explode!
Corpos se desprendem,
sussurros  de respirações.
Calmaria...
O silêncio retorna!
Silêncio...
Os fracos e sábios,
O sol ou a lua,
ás águas que flutuam,
tudo passa.
O amor deve permanecer,
E a vida? Continuar!

Reginaldo Santiago Barbosa
Atm/Pa – 27/05/91
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Adeus!

Meus versos são feitos de poente
Cuja a face, de um doente,
Nada há de lembrar mocidade.
Talvez um riso de perplexidade

Ou um sorriso de arrependimento!
Na vida... infinito momento
Em que sonhei ter teu riso!
Tudo... nada mais que isso...

Eis o que fere minha alma:
O silêncio ... tua ausência... a calma
De quem esperou por muito tempo
Um sussurro de amor ao vento!

Oh! Brevidade de nossas juventudes
Marcadas por teus olhos... tuas inquietudes ...
Partistes... voastes para a eternidade...
Por isso o coração não bate... sussurra ... Saudade!

Reginaldo Santiago  (Regir)
Blm/pa 14/03/2008

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DECEPÇÃO!

Incerto talvez seja o mundo
Nas loucuras que não compreendo,
Nas maldades que não entendo
Ou no desvalor dos sentimentos!

Mas tão vasto o é,
Quanto penso profano.
Hoje o que clamo
É uma simples razão!

Meu coração
Eterno menino vagabundo,
Abandonou as traições do mundo
E resguardou-se na ternura.

Mas a brandura
Que admirava em uma flor
Deixou-me o gosto da dor...
Da traição...

Desfeito o brilho da ilusão,
Rompido o grilhão da crença,
Minha mente posto a desavença!
Que é nosso amigo?

Acho que todos trazem consigo
Uma chama dormente.
Que ora aquece e ora mente,
Não sabemos o que esperar!

A palavra amar
Para muitos perdeu o sentido
E o mundo ressentido
Tornou-se uma grande confusão.

Se todo coração
abandonar a fidelidade
O que restará? Na verdade
Somente decepção!

Reginaldo Santiago Barbosa
21/08/91  atm-PA-


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